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terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Gravadoras por trás da RIAA processadas em US$60 bilhões.

Pode até não dar em nada, mas é um fato histórico.

O processo está em andamento no Canadá há um ano e foi divulgado esta semana. As mesmas gravadoras por trás da RIAA (que os menos simpáticos à sua causa rotulam de "organização terrorista")  formam a "CRIA" no Canadá e estão sendo processadas por prensar e vender CDs no país sem pagar royalties desde a década de 80, numa lista que chega a, pasmem, 300 mil músicas.

Edit: E cada uma dessas músicas gerou centenas ou milhares de cópias vendidas desavergonhadamente pelas gravadoras sem pagar nada a ninguém.

As contas para se chegar aos 60 bilhões de dólares estão sendo feitas (oh, ironia!) da mesma forma louca que a RIAA usa para calcular danos quando alguém é processado por compartilhar músicas. 

Como alguns canadenses na discussão ocorrendo no slashdot se apressaram a lembrar, as decisões na justiça do Canadá não vão necessariamente se basear nas maluquices alegadas pela RIAA na justiça americana e possivelmente o valor a ser pago será bem menor que o pedido. Mas qualquer que seja o resultado, será muito esclarecedor e provavelmente vai "baixar a bola" da RIAA no resto do mundo. Afinal, desta vez existem evidências de que eles estiveram roubando os artistas que alegam proteger.

Todo mundo sabia disso, mas faltava provar.

Edit: Também vale a pena saber que no mês passado um cantor mexicano botou a polícia atrás da Sony por tentar vender CDs seus sem autorização. A polícia apreendeu 6,397 CDs que, segundo o cantor, a Sony não poderia nem ter produzido.

Edit: Eu havia escrito o RIAA, quando o certo é a RIAA. O texto foi corrigido.

2 comentários:

  1. Se o ECAD fosse investigado, teríamos uma situação semelhante aqui no Brasil.

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  2. E todos ainda reclamam da pirataria... Os artistas deviam fundar algum de rapidshare e aí sim a coisa seria minimamente justa.

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