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sexta-feira, 10 de abril de 2009

O mito em torno de "Remover Hardware com Segurança".

Este mito é bem recente. Nem de longe é tão antigo (e difícil de combater) quanto o mito da necessidade de estabilizador, que impera no Brasil desde o PC XT (1982). Eu diria que ele começou a se formar em 2000, por causa do Windows 2K, mas só ganhou força mesmo com a popularização do Windows XP e, principalmente, dos pendrives.

A maioria das pessoas parece acreditar que se você desplugar um pendrive do computador sem primeiro seguir todo o ritual envolvendo o ícone "Remover Hardware com Segurança" (vou chamar de "RHS" daqui em diante), uma ou mais dessas catástrofes vai acontecer:
  • Vai fritar o pendrive;
  • A porta USB vai pro beleléu;
  • Seu gato vai morrer de fome;
  • Um tsunami vai varrer Brasília (humm... se fosse só no Congresso...);
  • etc..

O engraçado é que a maioria nem sabe qual o real motivo para o procedimento existir. Para mim toda essa preocupção é desnecessária e até cômica (como quando alguém faz aquela cara de espanto quando puxo meu pendrive de vez).

Quando você segue o ritual, o Windows se certifica do seguinte:
  • Que nenhum arquivo no pendrive esteja em uso. Se estiver, diz que você não pode fazer a remoção;
  • Que não haja nenhuma operação de escrita (cache) pendente para ele.;
Para evitar que você siga o procedimento, demore a retirar o pendrive e acabe fazendo algo perigoso para os dados nesse meio tempo, o Windows desconecta o pendrive logicamente (até onde sei, não é uma desconexão física) e ele some do Explorer. Pode ser até que o Windows faça mais alguma coisa, mas não acredito que seja relacionada com hardware.

Elementos que confirmam minha crença:
  • Apenas dispositivos do tipo "mass storage" habilitam o procedimento RHS. Sua webcam aparece na lista de dispositivos a remover com segurança? E a impressora? E o adaptador Bluetooth? Mouse e teclado também não? O que exatamente existe de "mais delicado" entre um pendrive e um (mais caro) adaptador bluetooth USB para que eu possa remover este último sem precisar me preocupar com nenhum ritual preparatório?;
  • A Microsoft, aprendendo com as reclamações oriundas do Windows 2000, desligou no XP (por default, mas pode ser religado) o cache de escrita para discos removíveis e eliminou a mensagem de alerta. Assim você puxa de vez o pendrive e não recebe mais aquele aviso chato do Windows 2000. Se o problema fosse relacionado com hardware eu não creio que a MS teria seguido por esse caminho e sim teria reforçado os avisos.
Esta é a (irritante) mensagem que aparece no Windows 2000 sempre que você puxa o pendrive sem seguir o procedimento RHS:


Esta mensagem aparece apenas para dispositivos "mass storage". Se você usa Windows 2000 puxe o cabo da impressora, do mouse, do teclado, da webcam... e veja se o Windows faz a menor objeção.

Perceba que o texto da mensagem não menciona dano ao hardware. "Falhas no computador" é uma expressão genérica que não está centrada em hardware. O fato é que puxar o pendrive com um arquivo aberto pode fazer com que o programa que usava esse arquivo tome diversas atitudes que vão desde uma inócua mensagem de erro até entrar em um loop consumindo 100% da CPU e travando o computador. Nada a ver com hardware, mas produz uma "falha no computador" assim mesmo.

Eu tentei encontrar evidências do ponto de vista eletrônico para a alegação de que simplesmente puxar o pendrive pode danificar o hardware, mas não encontrei nenhuma. Pelo contrário: USB é e sempre foi explícitamente uma tecnologia "hot plug". Não existe "hot plug" se você tem que pedir permissão para remover o dispositivo. E no plug USB os pinos de alimentação são propositalmente mais longos que os de dados justamente pensando nisso.

Na especificação USB (documento oficial do padrão) eu só encontrei citações que reforçam o meu ponto de vista (destaques em negrito são meus):

4.6 System Configuration

The USB supports USB devices attaching to and detaching from the USB at any time. Consequently, system software must accommodate dynamic changes in the physical bus topology.

...

7.2.4.2 Dynamic Detach

When a device is detached from the network with power flowing in the cable, the inductance of the cable will cause a large flyback voltage to occur on the open end of the device cable. This flyback voltage is not destructive.

...

9.2.1 Dynamic Attachment and Removal

USB devices may be attached and removed at any time. The hub that provides the attachment point or port is responsible for reporting any change in the state of the port.

Como experiência adicional (mas não muito científica), eu coloquei um multímetro na alimentação de uma das portas USB do meu PC e me certifiquei de que media 5V, conectei um pendrive nessa porta e segui o procedimento RHS para fazer a ejeção. O Windows "desconectou" o pendrive, mas em nenhum momento a tensão no mesmo deixou de ser 5V. Ou seja: se você acredita que o procedimeno remove a alimentação do pendrive, está enganado. Isso pode até ser verdade em alguma placa-mãe, mas eu honestamente duvido disso.

A fé nesse mito já se espalhou para longe das fronteiras da informática. E por isso já tem gente por aí inventando seu próprio ritual para conectar e desconectar pendrives nas portas USB de DivX players. O fato de não existir uma opção "ejetar USB" nesses aparelhos deveria servir de dica de que o procedimento não é necessário, mas a fé no mito é tão grande que algumas pessoas preferem acreditar que os fabricantes de DivX players (Philips, LG, Pioneer, etc) não estão dando a devida atenção ao problema.

Fato: Desconectar um pendrive repentinamente pode (não necessariamente vai, a não ser que você use Linux) fazer com que você perca os dados que estava escrevendo (veja nota abaixo) nesse pendrive. Se você conectou o pendrive apenas para ler seu conteúdo, nada vai acontecer (nem ao hardware, nem aos seus dados) se você desconectá-lo repentinamente.

Nota: conforme foi bem lembrado nos comentários, todo o conteúdo do pendrive pode ser perdido e não apenas o que você estava escrevendo. A FAT pode ser corrompida e requerer formatação especial.

Até que alguém apareça com evidências técnicas do contrário, o resto para mim é mito.

68 comentários:

  1. Por existir na unidade de disco virtual, nas diretivas a opção entre otimizar para remoção rapido ou otimizar para desempenho, acredito que o único porem é sobre o que "ainda" estiver em cache quando o dispositivo for removido fisicamente.

    Na prática já "perdi" arquivos 6 ou 7 vezes assim, o windows fechou a janela de copia de arquivo, removi fisicamente o pendrive, ao chegou noutro PC o arquivo não estava no pendrive (A prova da remoção é que dei ctrl+x > ctrlv). Na primeira vez resgatei o arquivo original por um triz, o susto foi grande, ia perder trocentas notas do cliente. Outras vezes foi só bobeira, todo dia transfiro uns arquivo de casa o pro trabalho e vice-versa, nem sempre dá paciência de contar até 10 depois do explorer fechar, recentemente sumui o Madagascar2 de 700MB do cartão, estava setado pra otimizar pra desempenho, e era cartão microsd generico (lerdo).

    Ainda tem muito pendrive lento, mas lerdo como uns MP3 Players genericos não tem, são 10 minutos pra copiar, remover ou mover 1GB de arquivos, nesse caso acho que muita coisa fica em cache nos primeiros instantes depois que a janela de transferencia de dados do explorer fecha... quanto tempo seria esse 'instantes' ignoro, até porque o padrão do XP é otimizar para remoção rápida, eu sempre mudo pra desempenho, mas acho que na prática melhora 1% na velocidade de transferencia (Se tiver um mp3-player generico veja que no lcd dele o ícone de transferencia de dados continua varios segundos (Conforme o tamanho do que foi transferido) depois que o explorer fechar a janela de progresso de transferencia se você deixar ativo o cache de transferencia).

    Alias, tem mp3 que funciona alimentado pela USB depois de ejetar o disco virtual, a alimentação não é modificada em nada mesmo, talvez as portas de dados tenha a corrente limitada ao mínimo (O que USB pode fazer é isso na 2 vias de dados, ele não consegue cortar a tensão, só a corrente, me parece, isso desliga alguma parte logica dos pendrives pelo visto, que no fim é o mesmo que a função de ter os contatos dos pinos de dados "mais pra dentro", pra plugar primeiro a alimentação e depois dados, e desplugar primeiro dados depois alimentação, principio do hotswap, continuado pelo Sata e que deve vir em outros padrões futuros).

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  2. Olha, eu uso o windows 2000 e já perdi alguns arquivos por conta do ritual de puxar o pendrive sem usar o ritual "RHS". Obviamente tudo por causa do cache de gravação. E o detalhe que confirma o que o Rubens disse ai em cima, esse pendrive é um velho daqueles que toca mp3 da primeira geração, lerdo que só ele.

    Outra praga lerda é meu telefone celular, o nokia n-gage. Sempre que jogo algumas mp3 no cartão dele, e vou logo em seguida pra ejetar o dispositivo ele reclama que não pode ejetar e isso e arrasta por uns bons 15 segundos, até o cache estar vazio.

    Assim sendo eu sigo o ritual apenas para não perder dados, mas eu sei que nenhum dano elétrico acontece ao dispositivo.

    E quanto ao que o windows faz, é somente a nivel de software, ele encerra todas a resquisições aos arquivos no dispositivo, fecha todos os arquivos abertos e esvazia o cache de gravação no caso do windows 2000.

    A alimentação de uma porta USB não é desligada pela placa-mãe, se fosse assim você poderia se dar mal com um mouse e teclado USB. A tensão de 5V é "hard-wired" direto do barramento de 5V ou do +5VSB no caso de portas que podem manter dispositivos ativos mesmo com o computador em stand-by, é caso de teclados USB que precisam estar alimentados para que você possa ligar o computador por aqueles botõezinhos no teclado.

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  3. Ah... eu esqueci de dizer, meu computador esta ligado direto na tomada, não uso o engodo chamado estabilizador, que em muitos casos prove até "piorias" do que "melhorias". Eu sempre afirmo para os mais esclarecidos: Pra que usar estabilizador em um treco que já foi dimensionado para pegar a tensão da rede, instavel e converter em uma tensão estabilizada? Logo esse dispositivo já esta preparado pra lidar com essas variações.

    E a coisa vai por terra quando eu mando olhar a plaquinha de tensão do monitor: 90 a 240V.

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  4. Eu nunca acreditei no procedimento RHS, e continuo não acreditando. Mas a algum tempo atrás acabei entrando pelo cano com esse assunto.

    Estava eu copiando arquivos de um PC para outro num cliente usando um pendrive dele (do cliente). Ao estender a mão para puxar o pendrive o cliente interveio rapidamente e me disse para fazer o RHS. Eu disse a ele que isso é mito, que não havia necessidade e tal, e puxei o pendrive assim mesmo, contra a vontade dele.

    Ao plugar no outro PC, tive a infeliz surpresa de o pendrive não funcionar. Acredite, isso aconteceu. Eu ainda não faço a mínima idéia de como isso aconteceu.

    Resultado: precisei comprar outro pendrive para o cliente. Trouxe o pendrive "queimado" pra casa, e usei algumas ferramentas que supostamente recuperam o (mal)dito, mas em vão.

    Diante disso começei a fazer o ritual do RHS, mesmo contrariado. Sei lá, vai que queimo outro! Mas diante das informações lidas neste post, juro de pés juntos: não faço RHS nunca mais.

    Qualquer prejuizo eu mando a conta pra você! :D

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  5. Curiosamente, eu sou um dos que fizeram um ritual para desconectar pendrive, recentemente. Mas minha preocupação maior é com a perda de dados, e não com o hardware. Ainda não fiz testes para descobrir o quanto é seguro, para os dados sendo escritos, tirar o pendrive sem RHS.

    Sobre o hardware, entretanto, tenho ouvido falar que as portas USB frontais do gabinete podem queimar pendrives, se foram ligadas incorretamente à placa-mãe por um montador incompetente; mas não sei dizer o quanto isso é mito ou verdade.

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  6. O Windows Vista detecta quando é conectado algum dispositivo que não foi "desconectado corretamente" e oferece passar o scandisk pra verificar se não tem nenhum arquivo corrompido. Como ele faz isso, eu não sei.

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    1. Isso é simples. Quando começa a escrever no disco o sistema operacional deixa uma "marca" (o nome certo é "flag") e quando a operação termina ele remove essa marca. Se o sistema encontra essa marca em um disco recém-conectado ele sabe, sem olhar em mais nada, que uma operação de escrita nesse disco foi interompida e é preciso checar a integridade dos dados.

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  7. Na sua análise, deveria considerar que as portas de comunicação de dados não correspondem especificamente aos 5V mencionados da alimentação dos circuitos. Existe nos microprocessadores, um estado chamado de Impedância (alta ou baixa) que é usado para chavear as portas de comunicação e que permitem enviar e receber os dados específicos. Estes sinais lógicos são utilizados quando um barramento único e utilizado para a transferência de informações para diversos ciphs interconectados fisicamente. Então ahi sim pode ser um fator de advertência e de cuidado. Na época em que trabalhava com processadores Z80 e 8080/85, nos protótipos de controladores numéricos que desenvolvia numa empresa no sul do país, controlávamos os dados enviados ao barramento de dados através de comandos em linguagem de máquina; eles determinavam a liberação ou não dos dados nas vias de trafego com destinos nos diversos chips conectados na placa mão assim como o destino de cada registro. Não tenho certeza se este e o caso, mais pode ser que a advertência se refira a problemas nesse sentido. Portas em baixa impedância são mais susceptíveis a dar problema. (Leia os CI’s feitos com tecnologia C-Mos e quais são os perigos inerentes a seu uso por exemplo).

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  8. Anônimo,

    Não é de se supor que o pool de engenheiros (espalhado por diversas empresas) que projetou o USB tenha previsto tudo isso antes de afirmar que a tecnologia é "hot plug"?

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  9. Itamar,

    Eu realmente lamento o que aconteceu com você. Eu ficaria terrivelmente embaraçado se acontecesse a mesma coisa comigo. Pagar pelo pendrive é besteira. O problema mesmo é o abalo na confiança.

    No meu entendimento, esse pendrive teria pifado de qualquer maneira, mas que a coincidência é incômoda, é.

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  10. Jefferson,

    É curioso que eu nunca tinha associado o "RHS" a algum risco (inexistente, é claro) com o hardware, mas sempre à questão do cache.

    Em compensação, eu sempre usei estabilizador nos meu micros. Tenho a impressão de alguns equipamentos antigos virem com algo do tipo 110V +/- 10%, mas realmente não faz sentido regular a entrada com as fontes modernas.

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  11. Jefferson, eu não sou o Anônimo a quem você respondeu "...e o pool de engenheiros...", mas quando a empresa/organização é grande existe uma (quase sempre) praga chamada "decisões de marketing", quase sempre contrariando o "pool de engenheiros", e, sendo esta a era em que carros 2010 são vendidos em março de 2009, não me causaria espanto se na "whatever organization" que tenha feito as especificações para o USB, tenha passado por isto.

    Fato é que perdi duas pendrives de alto desempenho e qualidade de fabricação (uma Super*talent e uma Patriot), e amigos meus também já me relataram isso. Se há fundamento científico eu não sei, só sigo a frase de um juiz de direito: "há limite para coincidências".

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  12. Eu não uso RHS com meus drives flash, mas faço com os dos outros para não ofendê-los.
    O que eu tenho visto é que uma atividade de um vírus pode estar acontecendo sem que o usuário saiba e remova o drive sem o RHS e daí pode ocorrer corrupção no firmware do drive flash da mesma forma que ocorre com aqueles S1 mp3 players, só que o firmware de um pendrive não pode ser gravado facilmente como o do Mp3 player.

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  13. É só esperar apagar a luz. Como nos disquetes. Alguém fazia RHS pra tirar disquetes? Não, mas a gente esperava apagar a luz (ou acabar o barulho). Mesma coisa nos pendrives, tem que ter feeling, sentir o computador. Se não estiver escrevendo, não vai acontecer nada.

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  14. Por puxar nunca perdi, nem hardware, nem arquivos, porém, já perdir 2 pen-drive por que algum técnico FDP conectou errado o painel frontal... por isto, tenho o ritual de testar primeiro as conexões frontais antes de plugar qualquer pen ou aparelhos nestas portas USBs frontais.

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  15. Adao,

    Essa é uma precaução que todo técnico deveria ter. Eu mesmo não tomo esse cuidado, mas deveria, porque a probabilidade de alguém ligar os conectores frontais com a alimentação invertida é alta.

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  16. Anônimo,

    praga chamada "decisões de marketing",

    Eu sei como é isso. Já trabalhei em uma multinacional e tive que fazer coisas absurdas (ou fingir que estava fazendo) para agradar a gerência obtusa. Mas tenho dificuldade para acreditar que esse tipo de coisa ocorra nesse caso.

    Fato é que perdi duas pendrives de alto desempenho...

    Você tem condições de garantir que os pendrives foram danificados ao desconectar? Tem certeza de que não foram danificados no exato momento em que foram energizados novamente?

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  17. Pois é, mas eu sempre perco tudo do pen drive se eu não ejetar seguindo os passos, quando coloco de novo tenho que formatar o dispositivo para ser lido novamente.
    Isso só acontece com um dos meus pen drives, mas eu acabo fazendo todo procedimento em todos pra não me incomodar...

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  18. Gostei da explicação e vou admitir que realmente não sabia para que servia, mas como os administradores da minha faculdade desativaram a possibilidade de RHS?!?!, tenho usado o método puxa fora há bastante tempo sem resultados ruins...

    Agora, a minha impressora aparece sim no RHS! Estranho isso...

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  19. Bom, os MEUS pendrives eu removo somente puxando fora, e nunca deu problema. Mas se for de um terceiro e ele chamar minha atenção antes de remover... vou fazer todo o procedimento... só por "descargo de consciência", né? :-/

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  20. Nunca usei o "RHS". E também tenho de lidar com a cara de assustados dos usuários quando simplesmente puxo o pendrive (me olham como se eu fosse um ser de outro mundo).
    Peguei o costume de testar todas as USBs onde vou clicar algo (incluindo as traseiras) após quase perder uma câmera digital, a uns 5 anos. A câmera salvou, mas a USB dela foi pro brejo.

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  21. Eu não usava o tal procedimento 'RHS' até que descobri um motivo p/usá-lo (de vez em quando e qdo a paciência permite).

    No Ubuntu Linux, ao se tentar usar um pendrive desconectado dos Windows na base do 'puxão', vc recebe a mensagem de que não é possível monta-lo pois ainda está 'in use', o que não acontece se o mesmo foi desconetado c/ o 'RHS'.

    Para contornar o problema, na mesma janela o Ubuntu sugere que vc, por sua conta e risco faça uma montagem 'forçada' c/ o parâmetro -o (opção)F.

    Ainda não tive problemas nem c/ o 'puxão' nos Windows e nem c/ a montagem 'forçada' nos Linuxes.

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  22. Sony,

    O teste indicado nos links é incompleto. Para mim o testador precisa ter dois LEDs (ou um bicolor). Se a porta tiver tensão na polaridade correta, acende verde. Se tiver tensão na polaridade errada, acende vermelho. Se não acender nenhum LED é porque o cabo está solto internamente ou a porta está pifada mesmo.

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  23. Sony,

    Eu comprei um testador de USB no Clube do Hardware, mas parece que a loja deles foi desativada, tem um testador neste link: http://www.oficinadosbits.com.br/products/Products.asp?codigo=4535.

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  24. Jefferson e Hawk,

    Obrigado pelas dicas. Atualizei os meus links, incluindo testador com 2 leds e sites de venda.

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  25. Alexandre Breveglieri13/4/09 09:32

    Além da parte de software que o Windows faz durante o RHS (verificar se não há arquivo aberto, dados em cache e "desmontar" o drive) em alguns casos parece haver alguma alteração no hardware também. Com alguns pendrives (depende da marca/modelo) a luz dele se apaga ao se dar o RHS. Eu tenho um pendrive da Pioneer que veio de brinde com o MP3 pra carro que eu comprei e quando eu ligo ele no PC a luz se acende. Quando ele está sendo acessado (leitura ou escrita) a luz pisca, quando eu dou um RHS a luz se apaga.

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  26. Alexandre Breveglieri,

    Eu estava justamente estudando isso. Aparentemente, o procedimento RHS põe a porta USB no estado "desconectado".

    Na especificação:

    11.5.1.3 Disconnected

    In the Disconnected state, the port’s differential transmitter and receiver are disabled and only connection detection is possible.


    Este comportamento confere com o que ocorre após um RHS: A porta só "acorda" de novo ao fazer uma detecção.

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  27. Alexandre Breveglieri13/4/09 13:14

    Parece ser isso mesmo. Quando se faz isso com um pendrive, basta removê-lo e conectá-lo novamente para poder acessar os dados. O problema é quando alguém dá um RHS com um leitor de cartão embutido no gabinete, ligado internamente. Nesse caso eu não descobri um jeito de "ressuscitar" a conexão do leitor e a única forma de acessá-lo de novo (até onde testei) é reiniciar o Windows.

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  28. Jefferson escreveu:
    "Você tem condições de garantir que os pendrives foram danificados ao desconectar? Tem certeza de que não foram danificados no exato momento em que foram energizados novamente?"

    Para as 2 perguntas a resposta é não, não tenho condições de garantir. A única coisa é que a última USB que viu a pen drive viva não era em nenhum dos meus PCs e aí pode recair no caso de porta invertida, além dos motivos citados por você. Queria mesmo saber a verdade. E na busca dela, vou passar para o lado que parece ser o sombrio da força: vou passar a usar o RHS e ver o que acontece. O universo de computadores que eu uso meio que é o mesmo. Se acontecer algo no sentido de perder pen drives usando RHS, virei "correndo" aqui pra relatar. Águia 6 desligando, ninho!

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  29. Alexandre Breveglieri16/4/09 10:49

    Jefferson,

    Para concluir, um amigo meu que é técnico de manutenção "free lancer" (nós já trabalhamos na mesma empresa quando eu também era técnico de computadores) me garantiu ontem que já teve dois pendrives queimados ao removê-los da USB sem usar o RHS.

    Ele estava ontem em casa e eu estava copiando uns arquivos pro pendrive dele e comentei sobre o seu post do RHS e ele exclamou que já perdeu dois pendrives desconectando-os direto e que, por via das dúvidas, sempre usa o RHS. Eu terminei de copiar os arquivos, dei um RHS e falei "Agora pode tirar o seu pendrive"...

    Como eles dizem lá "Better safe than sorry"

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  30. Alexandre,

    Eu pergunto a você o mesmo que perguntei ao anônimo: Como seu amigo pôde determinar que a queima ocorreu no momento da desconexão e não no transporte, manuseio e reconexão no outro PC?

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    1. Hoje em dia existe muito pendrive barato, é comum que alguns queimem afinal tudo tem um tempo de vida útil.

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  31. O pior desse "mito" é que por PADRÃO o Windows sempre deixa os dispositivos USB de armazenamento habilitados para Remoção Rápida ou seja vc não precisa Remover Hardware com Segurança...

    Para checar veja em:

    Gerenciador de Dispositivos
    . clique em Unidades de Disco
    . 2 cliques na sua unidade USB
    . clique na Aba Diretivas

    Se vc nunca mexeu ali o que vai estar setado vai ser para Remoção Rápida e não Otimização para Desempenho

    []s
    Roger
    Curitiba - PR

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  32. Pra mim não existe este estado "desconectado". O que diriam sobre outros produtos com USB's como DVD Players e Sound System's? Eu uso meus pendrives no aparelho de som que, curiosamente, não possue um 'botão' RHS.

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  33. Queimar pendrive nunca vi, mas comigo aconteceu uma coisa estranha.

    Estava eu na casa de um amigo que eu tinha acabado de formatar o micro pra reinstalar o XP. Cerveja vai, instalar o Avast vai e na hora de ir pra um outro micro, tirei o pendrive sem RHS. Quando chego no outro micro, o pendrive detectava mas dava uma mensagem lá que não lembro.

    Não sei se eu estava copiando alguma coisa na hora ou com o pendrive aberto no Windows Explorer, mas o bixo perdeu todos os arquivos.

    Pra recuperar, tive que utilizar um software da HP que formata pendrive. Mas os arquivos foram pro saco, sorte que eu os tinha em casa.

    Uma coisa eu sei, o pendrive chegou lá funciona bem e eu não tinha bebido ainda.

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  34. Wagner,

    Se havia uma operação de escrita em andamento no pendrive, é perfeitamente possível corromper a FAT ao puxar o mesmo repentinamente. Não há como evitar isso a não ser se certificando de que essa condição não exista, seja por meio de observação atenta ou por RHS.

    Eu mesmo *sempre* ignoro o RHS e *nunca* estraguei um pendrive (ou qualquer um dos inúmeros adaptadores USB que possuo), mesmo tendo feito isso em incontáveis PCs diferentes. Mas já perdi dados *uma* vez. E sei perfeitamente que foi por ter sido apressado.

    NTFS é mais resistente a esse tipo de coisa, mas NTFS não é normalmente usado em memória flash.

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  35. Guilherme22/4/09 10:48

    Ontem aconteceu uma coisa nova: estava na máquina (nova, acabara de montar com placa Asus e processador c2q) de um cliente com leitor de cartão interno conectado a uma USB. Coloquei um cartão SD para teste e removi sem RHS. Nada aconteceu de anormal e continuei a instalação. No boot seguinte, a máquina travou no post procurando um "mass storage in USB1". Não adiantou apagar a cmos. Tive de desligar a impressora e o Ipod das USB's para a máquina entrar. Bastava colocar algo na USB que o post travava. Tive de desabilitar (e habilitar novamente) a USB na bios para voltar a funcionar. Repeti o teste e ficou claro: se tirar um cartão do leitor sem o RHS o post trava e fica procurando "mass storage em USB1" e não anda. Nenhum dado do cartão foi perdido ou corrompido, só passei vergonha com o cliente que acabara de falar do mito RHS.

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  36. Guilherme,

    Alguns computadores travam durante o POST se houver *qualquer* dispositivo Mass Storage ligado à porta USB durante o boot. Mas isso que você reporta é novidade. Nunca vi um PC ficar travado durante o POST porque o cartão foi *retirado*.

    Eu já devo ter feito a mesma coisa que você incontáveis vezes e nunca passei por esse problema. E eu pessoalmente tenho uns seis leitores diferentes. Me faz desconfiar de um bug no leitor de cartões.

    Você poderia informar o modelo da placa mãe e, se possível (eu sei que é difícil), do leitor?

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  37. Guilherme22/4/09 16:18

    A placa mãe é fácil: Placa Mãe ASUS P5KPL
    O leitor de cartão é: LEITOR DE CARTAO AKASA, não sei te falar o modelo. É interno, preto, tem 4 entrada de cartões e não tem a USB que mostra no site deles. Perguntei lá mas pode demorar para receber a resposta.

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  38. A diferença entre a gravação em dispositivos de massa USB no Linux e no Windows é que, neste último, o modo usado é o síncrono, por padrão, e naquele outro é o assíncrono. Mas assim como no Linux é facilmente configurável montar o pendrive em modo síncrono, no Windows é possível configurar o modo assíncrono.

    O modo assíncrono tem a vantagem de ser mais rápido e preservar a vida útil do pendrive para aqueles casos em que se copiam muitos arquivos pequenos, pois a FAT é alterada de uma vez só, na gravação final.

    Para uma pessoa que trabalha com fotos, por exemplo, que copia cerca de 500 fotos por dia para o pendrive, o ideal talvez seja usar o modo assíncrono. O incoveniente é lembrar de desmontar o dispositivo antes de retirá-lo. Mas, caso ela use o modo síncrono, seu pendrive pode não durar 1 ano de uso contínuo (se for de qualidade, pois se for esses genérico por aí, vai durar alguns meses), já que os fabricantes destes dispositivos garantem por volta de 100.000 gravações em cada setor.

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  39. Vicente (Santos - SP)27/4/09 11:39

    Já perdi pendriver após puxar aleatoriamente, sem usar a RHS, desconhecia esse mito até comprar outro, a primeira recomendação que os lojistas fazem atualmente é que se use sempre a RHS...

    Mito ou não após perder um, nunca mais usei sem usar o RHS ou desligar um aparelho quando não se tratar de um PC. E ainda tiro bem devagar para evitar fricção.

    Como muita gente reclama de ter perdido o pendriver dessa forma, acredito que não seja apenas um mito, algo acontece...

    Não seria a causa eletricidade estática? já que a forma de encaixe do USB exige uma certa fricção, será que não poderia produzir uma descarga e queimar o aparelho?

    Fica a dúvida, porque tenho certeza que algo realmente acontece no encaixe do USB...

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  40. Vicente,

    Eu já abordei esse ângulo no post. Por que webcam e adaptador bluetooth não entram no esquema RHS? Só pendrive "queima"? Por que?

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  41. Vicente (Santos - SP)27/4/09 16:05

    Jefferson,

    Realmente é um tema interessante, é intrigante ocorrer com alguns dispositivos e outros nada acontecem.
    Mas não seria uma características só dos dos discos flash? talvez alguma fragilidade não tão relevante, mas que estão presentes nesses dispositivos, e uma simples descarga estática danificaria o aparelho?!?...

    De qualquer forma continuo usando o RHS e sendo um pouco mais cuidados ao colocar e tirar os pendrivers, já faz tempo que estou com um Kingston e esta funcionando bem... o ultimo que tive e queimou era um Patriot.

    E parabéns pelo texto, muito boa leitura!!

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  42. Muito bom seu texto!!!muito bom os casos da galera...

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  43. Vicente,

    Memória flash *é* sensível. Isso é fato.

    Mas daí a acreditar cegamente (não estou falando de você) que ela queima na desconexão do dispositivo e não na conexão...

    E a memória não é ligada diretamente à porta USB. Existe um dispositivo de interface entre as duas coisas e ninguém conseguiu me explicar ainda por que essa interface usada nos pendrives é mais frágil (e não pode ser feita mais resistente) que a usada em outros dispositivos USB. Como é que um adaptador bluetooth, sendo equipado com uma antena de rádio que pode estar transmitindo ou recebendo informação a qualquer momento sem conhecimento do usuário (é um troço "ativo") não precisa ser desligado antes da desconexão, mas um pendrive que é um troço praticamente "passivo", precisa?

    Eu não estou tentando forçar meu ponto de vista em ninguém. Talvez eu até seja forçado a mudar de idéia quando encontrar a resposta para minhas questões. Mas até lá...

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  44. José Barbosa (São jose dos Campos- SP)4/5/09 00:14

    Resumo de tudo o que li :

    Na dúvida , melhor continuar usando RHS.

    Considero essa questão como inconclusiva.

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    1. Talvez eu tenha "MUITA SORTE", mas sempre tirei meus pendrives puxando sem usar RHS. O mais velho tem 4 anos e funcionar perfeitamente.

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  45. Infelizmente essa é a unica maneira de avisar ao Windows que não deve manter mais nada em cache.

    Outro problema sério, é que o Windows gosta de marcar o horário do último acesso, que fica gravado no setor de Boot (setor lógico 0), mesmo que seja somente uma "inofensiva" leitura. Como esse setor é absolutamente vital, o risco de danificar a estrutura LÓGICA do volume é muito grande.

    Algumas alternativas:
    1) Use o comando "Ejetar" no botão direito do Explorer que é um ejetar mais soft mas também é garantido.
    2) Descobri quando escrevi um "device driver" que quando clicamos com o botão da direita na raiz de uma unidade (usando o Explorer), o Windows descarrega o cache dela (o mesmo efeito que o Ctrl+C no prompt do MSDOS). Quando o meu driver tinha um bug vinha a famosa tela azul (BSOD) e meus discos estavam salvos!!!
    OBS: Na época isso era no Windows 2000, espero que mantiveram este comportamento no XP.

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  46. O USB garante a remoção de dispositivos "à quente", assim como outras tecnologias (Firewire e SATA).
    A integridade física dos componentes nada tem a ver com software. O que garante a integridade física dos componentes são aquelas duas trilhas que são mais longas, tanto no conector macho como no conector fêmea. Isso garante que a alimentação (GND e +5V) entrem primeiro, e só depois as duas linhas de sinal. Na hora de retirar a sequencia é inversa: primeiro desconecta-se os sinais lógicos e depois a alimentação.

    Essa técnica se repete em vários lugares: Vide cartão CompactFlash, SD, etc, e os conectores SATA e Firewire.

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  47. Acabei de comprovar, no Windows 7.
    Nas propriedades do USB no device manager tem duas opções de ativar ou não o cache, e no modo rápido, tem um texto abaixo dizendo que não precisa usar o RHS, e na opção com cache tem um texto dizendo que se esta opção for escolhida é necessário desmontar a unidade.
    Se o proprio Windows diz isso, dou o casao por encerrado.

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  48. Aqui a prova

    [url=http://img40.imageshack.us/my.php?image=mitodopendrive.jpg]

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  49. Desculpa pelo link
    http://img40.imageshack.us/my.php?image=mitodopendrive.jpg

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  50. Paulo,

    Não é preciso olhar no Windows 7. A MS exibe esse texto pelo menos desde o Windows XP.

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  51. Então ainda há alguma dúvida?
    É bem claro que é mito mesmo.
    Eu passei a desmontar faz uns 3 meses por desencargo de consciência e de tanto me falarem com tanta convicção, mas depois de ler o seu texto e esta mensagem do windows XP que passou desapercebido por mim desde o seu lançamento, tenho argumentos suficientes para calar qualquer alienado que venha me criticar, mas é claro que tem as suas exceções, como um micro com o cache ativado ou quando estou no Linux aí eu uso o RHS.

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  52. Anônimo9/6/09 19:57

    Rapaiz num e mito nada!!! Cuidado tem umas pcchips que ate matam o bichim!!! Eu uso todos meus pendrives acima de 4G em NTFS.. ai e mais facil ainda de dar problema... Recomendo criar o costume!!

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  53. Alexande G.5/7/10 19:28

    A respeito do post do "Guilherme", o seu porblema foi provavelmente pq na bios s prioridade do boot estava para a USb, e como vc nao fez RHS, o status do dispositivo ficou marcado como ativo, eu uso pendrive para instalar o windows (Xp, Vista e seven), e apos a inatalação não uso o RHS, pois como só estou trabalhando com a leitura dos dados (como um cd-rom) não da bronca, mas essa forma de instalação só é possivel pois o pendrive é marcado como partição ativa, então o post da bios o reconhece, como vc nao removeu no seu caso, o stado ficou "gravado" empacando o dispositivo prioritario no boot.

    espero ter ajudado.....

    Alexandre : polo_info@yahoo.com.br

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  54. Algumas pessoas se acham tão inteligentes, mas não foram capazes de investigar a fundo como funciona esse processo. Em que vocês se baseiam pra afirmar que esse procedimento é totalmente desnecessário? Por que haveria um botão ali se isso fosse totalmente inútil?

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  55. Antônio,

    Ou você é incapaz de ler ou é incapaz de entender o que está explicado no texto. Já que esse detalhe está abordado.

    Provavelmente é mais um analfabeto funcional. Leu o título, no máximo o primeiro parágrafo, e acha que basta.

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  56. Anônimo8/8/11 16:53

    Jefferson

    Eu li todos os comentários e tenho uma pergunta: como você testa uma porta USB antes de usá-la?

    Obrigado de antemão.

    Wladimir

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  57. Só há dois testes possíveis: polaridade, que está explicado nos comentários e tensão, que requer um voltímetro.

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  58. Fazem anos que retiro o USB sem fazer o ritual e nunca aconteceu nada de errado, e quando digo anos, quero dizer mais de 10 anos!

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  59. Uma dica para tirar a dúvida de maneira simples:

    Insira o PENDRIVE no micro, após conectado abra MEU COMPUTADOR, no ícone do pendrive com botão direito do mouse, PROPRIEDADES, após isso, aba HARDWARE, selecione a opção com o NOME DO PENDRIVE (ex: Kingston Data Tra...), clique no botão PROPRIEDADES, aba DIRETIVAS, pronto!

    Encontramos a diretiva de remoção, Certamente deverá estar marcada como REMOÇÃO RÁPIDA, e explicação muito clara esta abaixo da opção.

    Abraço

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    1. Você está um tanto atrasado. Paulo e eu nos referimos a esse texto em 15/05/09 (nos comentários). Mas obrigado pela participação.

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  60. É só desabilitar a gravação de cache em disco que ele grava diretamente no pendrive sem antes ir para cache nenhum. Com isto, não haverá nem mesmo perdas de dados!

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  61. Concordo em número, gênero e grau e em mais o que todo mundo quiser com o autor. Já me cansei de debater com outros "técnicos de informática" sobre o assunto com argumentos similares. Parabéns! Você tem algum canal no youtube colega?

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  62. Se fosse verdade que quando removemos um dispositivo com segurança a tensão elétrica do USB é cortada então muitos dos dispositivos como minimodens 3G apagariam sua luz quando fossem ejetados, o que não acontece, e além do mais, se fosse verdade, também seria necessário reiniciar o Windows se você quisesse conectar outro dispositivo na mesma porta USB visto que naquela porta não haveria mais corrente elétrica.

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  63. É eu continuo usando "ejetar o hardware com segurança". Já aconteceu de eu não fazer isso e depois o Windows sugerir uma correção no hardware "retirado de maneira indevida."

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    1. E você percebe que o que acabou de dizer não muda nada do que eu disse, não percebe? A propósito, "correção no hardware..." está incorreto. Um sistema operacional é incapaz de "corrigir hardware". O que é feito é uma correção no sistema de arquivos. Puro software. E perfeitamente dentro do que falei.

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