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sexta-feira, 22 de agosto de 2008

O milagre da multiplicação da banda larga

Mais um conto de como é impossível entrar na cabeça dos usuários comuns.

  • Eu: (usando o browser) A internet aqui está muito lenta. Você está baixando alguma coisa?
  • Usuário: Não.
  • Eu: (indo para outro computador na casa, minutos depois e por outra razão). Mas você estava baixando um programa aqui, por isso estava lento.
  • Usuário: Mas este é um computador completamente diferente.
  • Eu: Mas você só tem um acesso Velox!

Por essas e outras eu me recuso a diagnosticar por telefone ou e-mail, quando a pessoa do outro lado não é um Power User. Você pode perder horas por causa de um detalhe e, como o exemplo acima mostra, nem adianta fazer uma pergunta específica.

6 comentários:

  1. Levei uma extensão do cabo de rede do meu roteador para o apartamento de final-de-semana do meu cunhado e minha irmã (eles moram em outra cidade).

    Toda vez que eles estão aqui, a luzinha da porta deles, no roteador, não parava de piscar, mesmo quando iam dormir, ou estavam na rua.

    Ele é estrangeiro e adora ficar permanentemente ouvindo WebRadio da terra dele, em streamming. O que é tudo bem.

    Mas foram precisos vários 'toques' até que ele se convencer que era preciso fechar o programa, quando não tivesse ouvindo, poupando a nossa rede dessa atividade desnecessária...

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  2. Sempre tem akelas "figuras" que fazem isto neh, pensam q a banda larda se multiplica por ai...

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  3. obs.: eu não me importaria se o cunhado aproveitasse a BL de 8Mpbs daqui, para downloads ou torrents.

    Mas deixar a WebRadio em permanente streamming, sem estar ouvindo, era um desperdício de banda, que ele custou a entender...

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  4. Desperdício de banda sua, do servidor de webradio e de todos os backbones no caminho.

    Ainda se ele estivesse gravando...

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  5. Realmente é muito chato. E - claro, sem preconceitos - infelizmente esse tipo de coisa fica cada vez mais comum, com tanta "inclusão" por aí (os tais "PC do Povo", "PC do Milhão" e afins). Dentre outras coisas, não deveria haver apenas incentivo econômico à compra dos equipamentos, mas também fomento à qualificação, pelo menos básica, das pessoas quanto a seu uso. Isso sem contar os que realmente não se interessam em aprender nada, o que não há incentivo que dê jeito.

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  6. Quando se trata de um cliente, eu não me importo. Afinal eu sou pago por hora e se o cliente me dá a informação errada, só quem perde é ele. O cliente paga para ignorar as minúncias da tecnologia.

    Mesmo assim tem um limite. Eu não aceito clientes que me fazem andar em círculos.

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