Foi isso que a repórter disse hoje no Jornal da Band.
Eu sei que não é um problema da repórter, nem da Band. Essa idéia não é nova na imprensa brasileira, nem mesmo na estrangeira.
Eu não sou especialista em PN, como já disse várias vezes em meu site e neste blog. Mas eu tenho formação em eletrotécnica, que embora não seja grande coisa pelo menos certifica que eu cursei a matéria "eletricidade" por alguns anos. E diante do que eu aprendi na sala de aula e tendo eletrônica como hobby desde a adolescência, a idéia de que um celular ou câmera (ou qualquer objeto metálico desse porte) possam interferir nas chances de uma pessoa ser atingida por um raio soa no mínimo ridícula.
O que faz de você um alvo é estar de pé em campo aberto. O que você carrega, a não ser que seja uma haste de metal arrastando no chão, não faz qualquer diferença.
É certo que os celulares emitem um campo eletromagnético forte(para conferir, é so colocar qualquer um do lado de um monitor de computador e ligar para ele). Agora, se isso atrai raios já não sei dizer.
ResponderExcluirJá foi filmado alguém levando um raio no celular?
[]'s
Daniel
Isso é no mínimo muito engraçado.
ResponderExcluirQuem sabe a mídia não estava se referindo a um bom e velho ( e diga-se de passagem enooorme ) Tijolo - Motorola PT-500 com bateria extra.
Aquilo pelo tamanho é bem capaz de atrair não só a curiosidade, mas também Raios.
Daniel,
ResponderExcluirAí é que está o problema. Nada do que aprendi sugere que campos eletromagnéticos tenham qualquer influência sofre a formação de raios, principalmente se considerarmos que o campo gerado pelo telefone é ridículo comparado com a energia de um raio. No meu entendimento é como acreditar que a posição de um navio no mar afeta a direção de um tsunami.
Um raio se forma entre uma nuvem e a Terra porque (e quando) a Terra está com uma carga elétrica oposta à carga das nuvens. Nada alimentado por baterias pode interferir nisso, porque sua carga não está oposta a coisa alguma. Uma pessoa de pé em campo aberto é simplesmente o ponto mais próximo e a eletricidade sempre procura o caminho mais curto.
Gente,
ResponderExcluirA máxima influência que um celular pode ter é a mesma de qualquer objeto metálico: interferir no "flashover effect". E nesse caso o objeto apenas potencializa o efeito da descarga que o indivíduo ia receber de qualquer forma. Tirando a possibilidade de explosão da bateria, eu diria que carregar um molho de chaves é mais perigoso que carregar um celular na chuva.
Mas nenhum dos dois "atrai" raios.
Jefferson,
ResponderExcluirConcordo com você também.
Mas ainda gostaria de saber de onde surgiu essa "lenda urbana". Será que já houve alguém que tomou uma descarga falando no celular?
Se bobear, daqui a pouco falarão que o cara que estava do outro lado da linha também tomou choque. :D
[]'s
Daniel
Putz...onze jogadores "do mesmo time" foram mortos pelo raio e nenhum do outro time! Parece até "mandinga" isso.
ResponderExcluir[]'s
Daniel