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domingo, 29 de abril de 2007

Instalaram o Windows em um hospício

Isso não é novidade. Está circulando pela internet brasileira desde 10/2006, ou até antes, mas eu só vi agora.

Eu tinha certeza absoluta de que havia gente suficientemente burra para instalar um software pirata e ligar para o suporte para pedir ajuda. Mas instalar o Windows pirata, ciente disso, e ligar para a MS exigindo as instruções de remoção do WGA, ameaçando levar a empresa para o tribunal porque o Windows Genuine Advantage descobriu que seu Windows é pirata e este não atualiza mais, não é mais burrice, é loucura mesmo. E genética, pelo jeito.

Atenção: Se você se ofende com linguajar de baixo calão, não ouça.



É tão absurdo que parece fake, principalmente no momento que a "mãe" afirma com todas as palavras que comprou o software falsificado. Mas também parece mesmo com um diálogo normal entre um usuário "completamente incompetente" e o suporte. O atendente parece um santo de tão calmo, mas eu sei que eles são treinados para isso mesmo. Entra por um ouvido e sai pelo outro.

Se é falso, pelo menos os "atores" são bons :)


Editado: encontrei o arquivo em .mp3 aqui

10 comentários:

  1. Bom, se fosse realmente num hospício, finalmente haveria algum sentido em usar Windows.

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  2. Rafael,

    Esse foi um comentário exagerado e ofensivo para se fazer no blog de um usuário Windows. Fale bem das suas escolhas, sem desrespeitar as minhas, que estará usando muito melhor seu tempo e o meu.

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  3. Anônimo2/5/07 18:53

    Só pode ser fake, não é possivel esse nivel de insanidade fora de um hospicio....pensando bem, já ví muita coisa similar. o dialogo é simplesmente desesperador, vc deveria colocar uma advertencia para hipertensos e cardiacos.

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  4. Quando a "mãe" entrou, eu já estava incomodado. Só escutei até o fim porque o cara que estava mostrando o diálogo para mim não quis parar.

    Quando ela falou "MINHA casa, MEU telefone" eu teria mandado enfiar os dois onde o sol não brilha...

    Eu, definitivamente, não sirvo para esse tipo de trabalho.

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  5. Anônimo2/5/07 21:43

    De fato... a ignorancia tomou conta, é absurdamente tosco...rsrs
    Mais vale levar em conta o atendimento péssimo que o técnico estava prestando, o atendente mal sabia explicar o caso. Lamentavel.

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  6. Anderson,

    O atendente não tem que dar explicação alguma enquanto o cliente recusar-se a se identificar como tal.

    Uma situação semelhante ocorre se você ligar para a Dell. Enquanto você não disser o número de identificação do seu Dell, não há atendimento, porque você não se identificou como um cliente Dell. E isso está certíssimo, porque um cliente Dell não vai querer ficar esperando na linha enquanto o atendente perde seu tempo dando atenção a quem comprou um xing-ling qualquer e está atrás de suporte gratuito.

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  7. Anônimo3/5/07 09:09

    E evidentemente nem a mae nem a filha quiseram abrir um cadastro (identificando-se assim) porque elas sabiam que tinham um produto pirata... e mesmo assim queriam atendimento da MS??? Santa prepotência, Batman!!!

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  8. Anônimo8/5/07 22:53

    Parabéns pelo seu blog. Depois que o descobri volto sempre. O caso da mãe é hilário, mas talvez reflita a ignorância que assola o país e a moral que se afirma cada vez mais de se ter direitos, direitos e nenhuma obrigação. Direito de invadir propriedade alheia, direito de receber aposentadoria falsa, direito de receber sem trabalhar, etc.
    ps : baixei o mp3 mas toca errado em alta velocidade.

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  9. Quase me acabo de rir aqui, ou comédia, duas antas ligando pra Microsoft. Coitado do atendente, não podia falar nada, mas aposto que vontade ele teve, quem não teria, kakakkaa.

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  10. Na verdade, não são "mãe" e "filha". Se você reparar bem, quando a "filha" entra (lá pelos 4:10 na gravação que tenho, que peguei aqui), a mulher diz:

    "Alô, aqui é a MINHA FILHA que está falando."

    Não é a "filha da Kátia". É: "Eu sou a minha filha, eu mesma me dei à luz".

    Pense bem: em que momento alguém em sã consciência diria "Não sou eu este que vos fala, mas outra pessoa"? Óbvio que era a mesma mulher querendo se passar por sua filha.

    E é justamente por causa desse trecho que penso que não é fake. Um texto artificial não reproduziria tão bem um erro tão humano e sutil.

    Exceto quando isso é propositalmente o clímax do texto, como em um episódio dos Trapalhões dos anos 80, em que o Zacarias, em papel de aluno, liga pra escola e diz que "O Zacarias não pode ir à aula hoje porque está doente". "Tudo bem", responde o diretor, "mas quem está falando?" - "Aqui é o 'meu pai'!"

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