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segunda-feira, 31 de março de 2008

Um milhão de visitas ao site

Segundo o statcounter, ryan.com.br alcançou em algum dia deste mês de março a marca de um milhão de unique visitors.



Tenham em mente que eu passei a contar no final de 2006, mas o site existe desde a década passada.

E este blog, sozinho, já passou dos 250 mil.

domingo, 30 de março de 2008

Leitor de cartões SD/MMC/RS-MMC USB 2.0



Eu comprei este leitor no Mundo das Mídias da Av. Recife, atraído pelo preço de R$15 e pelo fato de ser USB 2.0. Eu já tinha três leitores de cartões, mas todos são USB 1.x e por isso limitados a 1MB/s de transferência. Encher o cartão de 2GB do meu Treo ou descarregar o cartão de 1GB da minha câmera Canon é um saco com eles.

Apesar de ter vindo numa embalagem, não há nenhuma menção a fabricante ou modelo, como é típico dos produtos chineses. Você pode encontrar vários iguais, pelo menos por fora, à venda no Mercado Livre.



O leitor tem duas tampinhas de plástico que para mim são completamente inconvenientes e dispensáveis. A primeira coisa que faço com qualquer coisa USB que tem tampinhas é guardar as tampas para só procurá-las no dia que for repassar o produto para outra pessoa.




Outro inconveniente é a largura. Para inserir em muitos lugares, incluindo muitos notebooks que conheço, vai ser necessário usar uma extensão USB.

Eu abri o leitor à procura da referência do chip mas não há nenhum visível. O produto usa a mesma técnica de miniaturização/economia usada há muitos anos nas calculadoras de bolso e o chip não passa de uma bolha de epoxi sem identificação alguma.

O leitor é mesmo USB 2.0 e sua velocidade me deixou satisfeito. No cartão SD xing-ling de 2GB que uso no meu Treo (o da foto acima), consegui uma leitura média de 10MB/s com pico de 12MB/s na leitura de arquivos grandes. A gravação de um arquivo de 823MB no mesmo cartão levou 73s (11.3MB/s).

A velocidade está ótima, até mesmo porque o próprio cartão SD não é mais rápido que isso (pelo menos, não os meus). É claro que eu preferia gastar um pouco mais por um leitor compatível com mais formatos (principalmente, compactflash), mas apenas tendo a certeza de que são velozes. Muito produto vendido como "USB 2.0" por aí ou é apenas "compatível" (todos são) ou tem uma velocidade medíocre, pois qualquer coisa mais veloz que 1,5MB/s já pode ser rotulada de "USB 2.0" sem que seja mentira.

Site da B&K Informática agora com vendas online



O site da conhecida loja lá do Ipsep passou um tempo fora do ar mas agora está de volta com visual e funcionalidades novas. Agora é possível fazer a compra pela Internet e receber pelo correio.

E aparentemente os preços continuam bons.

Mas eu senti falta da opção de ver/copiar a lista de preços completa, que existia antes.

Ressuscitando um drive de DVD/CD morto

Condições:
  • Não importa se é drive de CD, DVD, gravador, combo... Mas precisa ser baseado em chipset Mediatek (ela, como sempre...)
  • Só resolve problemas causados por firmware (instalação errada ou incompleta, danos diversos ao firmware, etc);
  • A memória do seu drive precisa ser do tipo eeprom/flash (não confundir "eeprom" com "eprom"). Ou seja: seu drive precisa ser do tipo atualizável. A maioria dos drives modernos é.
  • Precisa ser IDE ou SATA.

Isso não é nenhuma novidade. Já é possível há mais de cinco anos e talvez desde a década de 90, mas só agora tive a necessidade/oportunidade de comprovar que funciona, ressuscitando um LG DRD8160B.

Isso só é possível porque a Mediatek criou um mecanismo nos seus chipsets de mídia óptica, assim como o existente nos seus chipsets de DVD players, que permite a leitura/gravação do firmware bastando que a CPU esteja energizada e funcionando. No caso dos drives é ainda mais fácil que nos DVD players, porque não é preciso abrir ou soldar coisa alguma. Tudo é feito pela própria conexão de dados (IDE/SATA) do drive.

Importante: Mesmo que o drive não esteja mais sendo reconhecido no BIOS, o procedimento funcionará. O software usado se comunica diretamente com a interface, sem precisar da ajuda do BIOS do seu PC.

Se seu drive morreu e você nem sabe o motivo, experimente esse processo. Alguns problemas de firmware acontecem "do nada" e se seu drive for compatível talvez volte à vida :)

O que você precisa:
  • O firmware específico para o seu drive;
  • Um disco de boot DOS (HDD, CD, disquete, USB... qualquer coisa que te leve a um prompt de DOS puro);
  • O software mtkflasher (mtkflash.exe).

Coloque mtkflash.exe, mtkflash.typ (se houver) e o seu arquivo de firmware no disco de boot e inicie por ele. Quando estiver no prompt você poderá usar mtkflash.exe.

A sintaxe do mtkflasher é a seguinte:

mtkflash <porta> <comando> <opções> <arquivo de firmware>

<porta> é um número de 1 a 4 definido da seguinte maneira:

1: Master na Primária
2: Slave na Primária
3: Master na Secundária
4: Slave na secundária

<comando> (listando apenas os mais usados)

R : Ler o firmware
W: Gravar o firmware
C: Checar o modelo da eeprom

<opções> (listando apenas os mais usados)

/B: Usar o formato binário ao ler/gravar
/M: Ler/Gravar em arquivo único (não separar em arquivos de 64KB)


Para conhecer todos os comandos e opções possíveis, simplesmente execute mtkflash.exe sem nenhum parâmetro.

Como gravar lg.bin no Slave da Secundária:


mtkflash 4 W /M /B lg.bin

Como saber se o drive slave na primária é compatível sem precisar abrir:

mtkflash 2 C

Se for compatível mtkflash dirá qual o modelo da eeprom utilizada ou pelo menos dirá que não a conhece. Se ficar travado exibindo algo parecido com:

Port:170, Master/Slave: b0

Então ou o drive não é Mediatek, ou muito velho e incompatível ou está realmente morto.

Formato binário e formato hexadecimal

Alguns arquivos de firmware para CD/DVD são distribuídos no "formato hexa", que é apenas um arquivo ASCII (texto puro) com instruções sobre o que gravar e onde. Um arquivo assim geralmente tem a extensão .hex e se for aberto no notepad você verá algo parecido com isto:

:8000000002EF41020011D9D4CBC6C2ED023F65222232000
2127790F0547409F0C22EC253E53CB41102D2412200000002
97B9D310AF01C3C0D08E558F56E42556F55674163555F5559
0F01FE020E7F990F030E555F0A3E556F0A3EDF0D0D092AF
22D310AF01C3C0D08E578F58E42558F55874163557F55790F
01FE020E7F990F030E557F075
:80008000A3E558F0A3E090F01FE020E7F990F032E0FFD0

E assim por diante. Basicamente são várias linhas iniciadas por dois pontos (:) seguidos por uma seqüência de 0..9 e A..F.

Se o arquivo de firmware não tiver essa estrutura, é um arquivo binário. Versões antigas do mtkflasher esperam um arquivo hexa por default e você precisa colocar a opção /B se estiver com um arquivo binário ou quiser ler como binário. Já as versões mais novas nem apresentam essa opção no help e provavelmente detectam automaticamente o formato.

Referências:

  • MTxxxx DVDROM Firmware Updates - Página do hacker etna onde você encontra várias versões do mtkflasher e firmwares para vários drives de DVDROM baseados em Mediatek.

Este texto não está completo e eu poderei acrescentar/modificar nos próximos dias sem aviso. Eu estou estudando alguns problemas de gravação e a possibilidade de usar uma placa baseada em Mediatek como gravador de eeprom PLCC32 genérico.

[06/04/08] Por diversas razões, cheguei à conclusão de que não é possível construir um gravador genérico usando essas placas. Infelizmente.

Até onde se sabe a Mediatek foi a única a criar esse tipo de mecanismo e só seus drives podem ser ressuscitados. Questões que não sejam claramente sobre drives baseados em chipset Mediatek serão ignoradas.

quinta-feira, 27 de março de 2008

O teclado flexível de silicone da Multilaser


Um cliente me presenteou com o dele, porque achou péssimo.

Existem dois modelos: 901 e 902 (04/04/11 - a Multilaser removeu toda a informação do site e os links estão quebrados). O primeiro é completo, com teclado numérico. E foi o que ganhei. O teclado é compatível com a especificação USB-HID, por isso nem precisa de drivers quando usado no Windows XP, assim como qualquer teclado USB comum.

O perfil finíssimo dá um toque bem elegante e você nunca vai ter problemas com sujeira (incluindo fios de cabelo) se acumulando entre as teclas, mas quem estiver pensando em comprar um teclado desses para substituir o teclado que usa para digitar no dia a dia vai se arrepender, porque simplesmente não dá para fazer qualquer "digitação" nessa coisa.

O problema é mecânico. As bolhas de silicone que afastam as teclas dos contatos não tem a firmeza necessária para fazer com que a tecla desça uniformemente, assim dependendo de onde bater o seu dedo, pode haver ou não o acionamento da tecla. O problema é pior nas teclas grandes (shift, caps, enter e, principalmente, space), mas pode acontecer com qualquer uma das teclas.

O produto não é um desperdício de dinheiro, desde que seja comprado com a aplicação certa em mente. Eu já tive que montar dois sistemas industriais em ambientes pra lá de sujos onde um teclado desses colado na porta do painel ajudaria bastante na interface com o operador. Operadores de máquinas geralmente só precisam escolher opções e/ou digitar valores, assim usam o teclado uma vez a cada x minutos para apertar meia dúzia de teclas. Nessa aplicação, a resistência do teclado a sujeira e líquidos é bem mais importante que sua precisão.

No meu caso, como hoje trabalho com manutenção, o teclado tem seus atrativos:
  • É USB mas vem com adaptador PS2. É sempre bom ter as duas opções de interface à mão;
  • Ocupa pouco espaço na bolsa extra de peças que tenho no carro.
Mas mesmo na minha aplicação ainda há um inconveniente: muitas vezes precisamos usar o teclado quando estamos de pé, e um teclado flexível precisa de algum apoio.

Fiquei pensando se não não daria para usá-lo em um carputer. Sem o apoio teríamos que usá-lo "nas coxas" (literalmente), o que só complicaria sua precisão. É usável, entretanto, e de preferência deveria ser o modelo 902, por ser menor e (presumivelmente) ocupar ainda menos espaço quando enrolado. O modelo 901 fica enorme por causa do espaço destinado ao circuito (pegue um teclado normal e acrescente seis centímetros). Aliás, esse é outro problema para quem já tem pouco espaço sobre a mesa.

Também seria interessante (mas não muito) para ser usado em conjunto com qualquer smartphone ou PDA que suportasse um teclado compatível com a especificação USB-HID. Eu não conheço nenhum, mas não é improvável que existam.

Mais um golpe: publicidade não solicitada

Essa é dirigida a empresas.

Um empresário aqui de Recife recebeu pelo correio um boleto bancário com uma cobrança de mil e tantos reais relativa à publicidade feita em http://www.guiapublic.com.br (removi o link para o Google não achar que eu gosto deles). O problema é que ele nunca tinha sequer ouvido falar da empresa, que alega ter sua assinatura confirmando a solicitação do serviço.

Desconfiado, o empresário telefonou para outras empresas que também aparecem nos anúncios e uma dessas é minha cliente, que me contou o ocorrido. Como já era de se esperar, minha cliente também nunca tinha ouvido falar do tal Guia Public e nunca solicitou a propaganda, mas até hoje não recebeu nenhuma cobrança.

E percebam como o site é uma empreitada claramente amadora.

O serviço é tão fajuto que mesmo procurando explícitamente por "Guia Public" no Google, o site não aparece na primeira página. E procurar por "guiapublic" só retorna uma ocorrência relevante. Quem pagaria R$1000 ou mais por isso (eu não pagaria nem R$5)? Com R$1000 para gastar em publicidade eu apostaria no programa AdSense adWords do Google.

[07/04/08] Raios... Eu devo ter retirado meu link tarde demais e este meu post parece ter feito bem ao site deles, porque agora ele aparece na primeira página da busca do Google por "Guia Public"!

Eu fico imaginando até que ponto uma assinatura recebida por algum meio eletrônico (fax ou e-mail) tem algum valor jurídico. Essas empresas (as vítimas) trabalham fazendo orçamentos para qualquer um que peça. Orçamentos esses assinados muitas vezes pelas mesmas pessoas que assinariam um contrato de publicidade. É muito fácil para um golpista obter uma assinatura do responsável por uma empresa e aplicar eletronicamente ao contrato fajuto.

sábado, 22 de março de 2008

Pilantragem: LCDs para DVD automotivo de "1440x234"

Eu estava de passagem hoje pelo Hiper (Wal Mart) de Recife quando vi um monitor LCD CCE widescreen de 1280x800 por R$368. Achei interessante porque era bem leve, consumia apenas 24W e tinha uma base que podia ser facilmente adaptada para uso no carro.

Problemas:
  • Requer alimentação de pelo menos 110V - mas consumindo apenas 24W, um inversorzinho vagabundo ajuda;
  • Exige sinal VGA - Só se você estiver usando um PC no carro ou adaptar um DVD player comum com saída VGA, como o Proview DVP-858;
  • A moldura desse modelo específico era larga demais.

De volta para casa, fui conferir as opções existentes para carro no Mercado Livre. As opções de 7-8 polegadas saem até mais barato, por entre R$260 e 280, mas fiquei surpreso ao ver uma grande variedade de monitores especificando a estranha resolução de 1440x234!

Vejamos... um DVD (NTSC) tem resolução de 720x480. Como uma tela (vagabunda) destinada a DVDs pode ter ao mesmo tempo o dobro da resolução horizontal e a metade da resolução vertical de um DVD?

Uma rápida busca no Google trouxe a resposta: Essas telas tem na verdade 480x234 pixels. O que está acontecendo é que vários fabricantes (não são os vendedores) estão contando "os pontos" que compõem cada pixel (verde, vermelho e azul) para inflar os números. É uma soma que não faz absolutamente nenhum sentido a não ser quando você quer saber quantos transistores tem a tela (o que não tem nenhuma utilidade prática para o consumidor).

Então fique esperto: Além dessas telas terem metade da resolução de um DVD, esse tipo de atitude não inspira confiança no fabricante.

quarta-feira, 19 de março de 2008

Adicionando um prompt do DOS ao Gparted LiveUSB

Em um post anterior eu expliquei como se cria um pendrive de boot com o Gparted, mas ficou faltando um problema para resolver: Como o Gparted ocupa apenas 28MB do pendrive, seria bom se pudéssemos aproveitar o boot no pendrive para outras coisas além de iniciar o particionador baseado em Linux. Agora eu explico como modificar o pendrive criado naquele post para ter a opção de ir para o prompt do DOS e a partir daí elaborar algo mais complexo.

É muito fácil depois que você sabe como fazer. No fim do processo você só vai ter acrescentado um arquivo e colocado duas linhas em outro.

Você precisa de:
  • O pendrive de boot com o Gparted;
  • O programa copybs.com, do pacote syslinux (eu usei o syslinux-3.62.zip ). "copybs" significa "copy boot sector".
  • Um disquete de boot do DOS (pode ser o do Windows 9x) ou uma imagem dele;

Com o disquete de boot do DOS no drive A:, vá para o prompt na pasta onde está copybs.com e execute o comando:

copybs a: c:\dos.bss

Isso equivale ao seguinte comando no Linux:
dd if=/dev/fd0 of=dos.bss bs=512 count=1
E vai criar um arquivo de 512 bytes dos.bss com uma cópia do setor de boot do disquete.

Nota: Se você tem apenas uma imagem do disquete (.img, .ima, .bif, etc), com um editor hexadecimal qualquer que você saiba usar, copie os primeiros 512 bytes do arquivo da imagem para o arquivo chamado dos.bss

Copie esse arquivo para a raiz do pendrive.

Abra o arquivo syslinux.cfg com o Wordpad (o notepad não se dá bem com as quebras de linhas Linux) e acrescente no final as linhas:

label dos
kernel dos.bss

Dê boot pelo pendrive. Quando aparecer o prompt do boot do Linux, digite "dos" e dê ENTER. Você deverá cair no prompt.

Daí você pode elaborar mais, criando arquivos config.sys e autoexec.bat personalizados para executar os programas DOS que você quiser.

O que pode dar errado
  • Lembre-se: Linux é "CaSe SeNsItiVe". Escreva ou digite tudo exatamente como eu disse até se certificar de que funciona;
  • Se você tiver usado o "método alternativo" para criar o boot Gparted, vão estar faltando pelo menos dois arquivos importantes no pendrive. Certifique-se de que command.com, IO.SYS e (nem sempre necessário) msdos.sys estão na raiz do pendrive, senão o boot pelo DOS não vai se completar.

terça-feira, 18 de março de 2008

Site da Micro Offce finalmente reaberto



Eu não havia comentado isto aqui, mas o site da Micro Office de Recife passou semanas (talvez até meses) fora do ar com uma mensagem do tipo "estamos em manutenção". Mas testei agora e o site está de volta, com preços.

Para quem não conhece, a Micro Office geralmente tem um dos melhores preços de Recife para memórias, com nota fiscal e garantia. Eu já tive aborrecimento com a assistência técnica deles uma vez, mas no final das contas eles trocaram o meu produto e resolveram o problema.

Quando eu preciso orçar alguma coisa para um cliente, geralmente consulto primeiro a Micro Office, a B&K Informatica e a Nagem.

Para memórias de notebook, geralmente é a TecnoInfo em Piedade (conhecida também como "a loja do Igor") que tem os melhores preços.

domingo, 16 de março de 2008

Boot por pendrive com CD de boot WinPE/BartPE

Este processo é bem simples, mas só funciona em motherboards onde um pendrive de boot assuma normalmente a letra C:. Como por exemplo:
  • FIC Conectado;
  • Desktop Dell Dimension C521;
  • Notebook Toshiba Satellite U305-S7446 (BIOS v3.90) ;
  • ECS Geforce6100 SM-M;
  • Gigabyte GA-8VM800M;
  • Gigabyte GA-94GCM-S2C;
  • Notebook Acer Aspire 4520.
Se você tem um CD de boot qualquer baseado em WinPE/BartPE como o Winternals ERD Commander, é simples transformá-lo em um pendrive de boot. Isso é útil nos casos onde não há drive de CD-ROM, mas o BIOS dá boot pela USB (o caso do FIC Conectado). E pode até ser mais rápido.

Você precisa de:
  • Um pendrive com capacidade suficiente para acomodar todo o conteúdo do CD (pendrives maiores que 2GB podem não funcionar);
  • O CD WinPE/BartPE ou seu conteúdo no HDD;
  • O utilitário PEtoUSB (não confundir com PE2USB, que é outro programa);
Com o utilitário PEtoUSB, habilite Enable Disk Format e Enable File Copy, selecione o seu pendrive e indique o local onde estão os arquivos do CD WinPE/BartPE.



PEtoUSB vai apagar todo o pendrive, fazer as alterações necessárias para que ele dê boot e copiar os arquivos do WinPE/BartPE, fazendo os ajustes necessários. Se encontrar problemas, leia o ReadMe do PEtoUSB. Depois que estiver pronto você pode entupir o pendrive com outros arquivos.

Enable Disk Format só é necessário na primeira vez, para ajustar o boot do disco. Numa segunda vez que você usar o programa no mesmo disco não vai ser necessário formatar.

Em motherboards onde o pendrive entra como A:, o boot até parece funcionar mas não demora a dar um erro. Testado na ASUS A7S266-VM, na ASUS P4S800D-X e na ASROCK K7S41GX. Quando eu tiver comprovado um método que funciona nesses casos farei um post sobre ele.

sábado, 15 de março de 2008

Criando pendrive de boot com GParted, no Windows

Este procedimento deve servir para gravar qualquer "LiveUSB" Linux no Windows , desde que este seja baseado em Syslinux.

Quem já instalou o Linux Kurumin conhece o Gnome Parted, o programa de particionamento de disco com GUI usado na distribuição. O GParted pode ser encontrado em versões LiveCD e LiveUSB. O LiveCD não requer explicações, porque é gravado no Windows como qualquer outro LiveCD (na verdade, como qualquer outra imagem de CD), mas o LiveUSB é outra estória pois já que não existe um mecanismo (que eu conheça) para transferir uma imagem ISO (ou similar) para um pendrive e a maioria das explicações que você encontra na Internet supõe que você esteja usando Linux, decidi fazer este texto onde vou explicar como criar, no Windows, um pendrive de boot que roda o GParted LiveUSB, sem exigir que você entenda algo de Linux.

Você precisa de:

O procedimento é muito simples, quando se sabe:
  • Copie todo o conteúdo do GParted LiveUSB para o pendrive de boot (na raiz mesmo).
  • Abra um prompt de comando na pasta onde está o syslinux e, presumindo que o pendrive seja o drive G:, dê o seguinte comando: syslinux G:. Isso vai "conectar" o boot com o Gparted, criando um arquivo "ldlinux.sys"

No final, o pendrive vai ter pelo menos os seguintes arquivos:
  • boot.cat
  • boot.msg
  • COMMAND.COM
  • gparted
  • initrd.gz
  • IO.SYS
  • ldlinux.sys
  • linux
  • MSDOS.SYS
  • splash.lss
  • syslinux.cfg

Pronto. Teste o pendrive que o boot já deve entrar direto no gerenciador de boot do Linux e dê ENTER ou aguarde para que carregue automaticamente um Window Manager Linux com o GParted.

Explicar como se usa o GParted é assunto para outro post, mas não é muito diferente do Partition Magic.

Método alternativo

Você não precisa realmente de um pendrive bootável pronto. O syslinux já faz tudo por você.
  • Abra um prompt de comando na pasta onde está o syslinux e, presumindo que o pendrive seja o drive G:, dê o seguinte comando: syslinux -sma G:. Vai aparecer um arquivo "ldlinux.sys" no pendrive;
  • Copie todo o conteúdo do GParted LiveUSB para o pendrive de boot (na raiz mesmo).
A diferença entre os dois métodos é que é mais fácil adaptar o primeiro para criar um pendrive de boot multi-uso, já que o boot é DOS.

Testado com sucesso em:
  • ASROCK K7S41GX (boot em 1m10s);
  • FIC Conectado (após ser desbloqueado);
  • ECS Geforce6100 SM-M;
  • Gigabyte GA-8VM800M;
  • Gigabyte GA-94GCM-S2C;
  • Notebook ACER Aspire 4520;
  • Notebook Toshiba Satellite U305-S7446 (BIOS v3.90) ;
  • Dell Dimension C521;

Como criar um pendrive de boot DOS/Windows

Este procedimento vai criar um pendrive com um boot mínimo, genérico, com suporte a enxergar unidades FAT/FAT32. A parte mais chata do processo é obter os poucos arquivos necessários. Mas de posse deles tudo é muito simples. O resultado foi testado com sucesso nas seguintes motherboards:
  • FIC Conectado após ser desbloqueado (C:)
  • ASUS A7S266-VM (A:)
  • ASUS P4S800D-X (A:)
  • ASROCK K7S41GX (A:)
  • Gigabyte GA-8VM800M (C:)
  • Gigabyte GA-94GCM-S2C (C:);
  • Notebook Toshiba Satellite U305-S7446 (BIOS v3.90) (C:);
Você precisa de:
  • Um pendrive de qualquer capacidade. - Porém se você quiser criar um boot DOS puro (DOS 6.22, por exemplo) eu não acredito que funcione se o pendrive for maior que 2GB, por causa das limitações da FAT(16).
  • HP USB Disk Storage Format Tool - Daqui em diante vou chamar de HP Format Tool. Esse programa foi feito para pendrives HP, mas ainda não vi um pendrive que ele rejeitasse;
  • Um disquete ou pasta com os arquivos command.com, io.sys e msdos.sys de uma versão qualquer DOS/Windows que existem em qualquer disquete de boot. Eu testei com os do Windows 98, que o próprio Windows gera lá no Painel de Controle. Por comodidade, você pode usar um dos discos disponíveis em BOOTDISK.COM, mas com isso o boot e o prompt vão ficar em inglês; Nota: Se você quiser evitar criar um disquete virtual ou real, os .EXEs de BOOTDISK.COM podem ser descompactados com WinRAR, para obter o arquivo de imagem do disco. Vai dar erro, mas ignore. Depois basta abrir a imagem com o Winimage para extrair os arquivos individuais.

Use o HP Format Tool para tornar o seu pendrive um disco de boot. O uso do programa é simples e você só precisa indicar onde está o pendrive que vai ser formatado e onde estão os arquivos de boot (command.com, io.sys e msdos.sys). O HP Format Tool não é limitado como o Nero e não exige que os arquivos estejam em um disquete real. Tanto podem estar em um disquete virtual quanto em uma pasta qualquer.

Atenção: se você é o tipo de usuário que precisa ser lembrado de que esses arquivos geralmente são ocultos, então você nem deveria estar lendo isto aqui.

Depois disso, o pendrive já dá boot. Teste agora e se certifique de que funciona. Você óbviamente deve cair no prompt de comando. Lembre-se de que fazer com que um BIOS dê boot pela USB é uma ciência à parte e não não vou abordar isso aqui, ainda.

Com o pendrive dando boot, você pode partir para elaborar mais, colocando outros programas, personalizando config.sys e autoexec.bat, etc. Mas ainda existe um problema para se ter em mente: O pendrive criado pelo HP Format Tool tem comportamento que depende da motherboard:
  • No FIC e em algumas outras motherboards - não houve jeito de fazer com que ele aparecesse como drive A:. Sempre apareceu como drive C:. Não há nenhuma configuração no BIOS desbloqueado do FIC que possa ser tentada e talvez o problema ocorra porque o BIOS enxerga um floppy drive que não existe e não pode ser desativado;
  • Em outras motherboards - o mesmo pendrive não aparece de jeito nenhum como drive C: e sempre aparece como drive A:, não importando se você configura o boot no setup para USB-FDD ou USB-ZIP/Flash (quando há essa configuração). E olha que nessas máquinas existe um floppy drive em A: (ele se torna B:).
Você precisa levar em consideração o problema acima porque se você adicionar programas que esperam rodar de A:, vai dar pau quando o pendrive for montado como C: e vice-versa.


Posts relacionados:

terça-feira, 4 de março de 2008

Comprei o FIC Conectado

Ainda não recebi. Deve chegar em cinco dias úteis. Foi dica do leitor José Carlos, do RJ.

[14/03/2008] Eu recebi hoje minhas unidades. Depois de ler este post é altamente recomendável que você leia o tópico sobre o aparelho no fórum.





Aproveitando a violenta queda no preço, de R$500 para R$99 (foi lançado por R$800 e o Jacotei tem um interessante gráfico da evolução do preço dele), comprei algumas unidades do "computador para acesso à internet" da FIC. Não sei se vai servir como computador mesmo, porque eu já estou ciente de que apesar do bicho ser baseado em Windows CE 5.0 e ter um HDD de 10GB, existe uma trava no BIOS que impede a instalação de qualquer software extra, incluindo drivers, ou qualquer outro sistema operacional. Ou seja: se atender do jeito que sai da fábrica, ótimo. Se não atender, desmonte e aproveite as peças :)

Por R$ 500 eu jamais compraria, mas por R$99 eu decidi arriscar pelo seguinte:
  • Um depoimento no Submarino afirma que pelo menos o bicho serviu como MP3 player de 10GB para o carro :)
  • O aparelho tem um HDD de 10GB IDE comum que pode ser aproveitado. Vou atribuir um valor de R$ 30 por ele;
  • O pacote oferecido pelo Submarino inclui um pen drive, que provavelmente é de uma capacidade ridiculamente pequena (estou supondo uns 16MB). Às vezes isso é tudo de que você precisa numa determinada aplicação, como dar boot em um roteador Linux. Eu chuto uns R$10 por ele, que ainda é muito se comparado com os R$36 que custa um pen drive de 1GB hoje, mas que seja;
  • Já vem com teclado e mouse. Chuto uns R$20 nos dois;
  • Os R$128MB de memória DDR são soquetados. Não consegui saber ainda se são de algum tipo padrão usado em notebook. Se for, também é algo que pode ser aproveitado. Não vou atribuir um valor ainda;
  • A julgar por esta imagem, a fonte é de 12V x 2.5A. Bem por baixo, deve valer uns R$20.
No final, se o bicho não prestar mesmo eu vou ter perdido no máximo R$99 - (30 +20 + 20 +10 ) = R$19. E comprei em 12x "sem juros", então não é algo que vá me fazer perder o sono.

O aparelho já tem um modem de 56K embutido e não tem conexão de rede. Ainda assim é possível usar banda larga com ele desde que você adquira um adaptador USB-Ethernet suportado. A única pista que tenho é que os adaptadores baseados em chip Realtek RT8150L como este aqui, funcionam. Infelizmente o preço cobrado pelo acessório pelo único vendedor que o tem (R$115) ainda está muito salgado, se comparado com o preço de um adaptador "genérico" (R$32).

O site da FIC do Brasil tinha uma lista em PDF com todos os dispositivos sabidamente suportados, incluindo impressoras e pen drives, mas o site parece fora do ar no momento por isso não posso dar o link exato agora, mas se não voltar eu coloco a minha cópia online.

O nome desse tipo de aparelho no exterior é "AMD PIC". Você pode ver fotos do bicho por dentro e outras informações interessantes aqui (é a página mais esclarecedora que encontrei, seguida de longe por esta página). Já existe uma versão do AMD PIC chamada de "decTop" que não tem o BIOS travado e pode rodar Linux. Eu tenho esperança de que um dia alguém descubra como copiar o BIOS do decTop para o FIC Conectado. E certamente é uma das coisas que vou investigar.


segunda-feira, 3 de março de 2008

Como fazer snapshots de qualquer software media player

Quem precisa fazer tutoriais como eu e até quem apenas precisa de ajuda já deve ter se deparado com o problema. Ao dar um Print Screen (ou ALT - Print Screen) tentando capturar a imagem de um filme em um media player qualquer (e não apenas o da MS), só conseguimos uma tela preta:



Existem programas por aí especializados em snapshots desse tipo, mas na maioria dos casos você não precisa deles. Basta desacelerar sua placa de vídeo:



Qualquer opção desde a indicada acima até as mais à esquerda servem. Todas as opções mais à direita, incluindo a "normal" (aceleração máxima) impedem o snapshot de filmes, por causa do uso da superfície DirectDraw, que não é incluída no snapshot.

Reduzindo a aceleração, a imagem do filme passa a ser desenhada de fato na janela do programa e então pode ser capturada:



É claro que após terminada a seção de snapshots você deve voltar a aceleração para como estava antes, senão vai ter problemas de desempenho.

Nota: Esta dica é para quem precisa capturar a imagem do filme no media player. Capturar a imagem apenas do filme não tem mistérios, já que vários media players já tem suporte a isso.

sábado, 1 de março de 2008

Estatísticas gerais de acesso

Médias diárias de fevereiro:
  • Fórum: 2738 page views;
  • Site: 2483 page views e 1653 unique visitors;
  • Este blog: 1012 page loads e 672 unique visitors;

Total: Em média 6233 consultas diárias.

Leve em conta que o fórum tem conteúdo gerado por várias pessoas além de mim. O número de visitas ao blog permaneceu estável apesar da minha ausência prolongada. O número de visitas ao site vem caindo lentamente (eram 3000/dia há um ano) porque estou dando preferência ao fórum e ao blog para novo conteúdo.

Quando eu disse a um cliente que só meu blog recebia 600 visitantes por dia ele ficou boquiaberto e me perguntou o que tinha que fazer para atrair visitas assim. Foi então que eu me toquei que embora eu ainda ache pouco, comparado com os números exibidos por outros portais, sites, fóruns e blogs, muita gente ficaria feliz até com um centésimo disso.