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terça-feira, 13 de março de 2007

A diferença que o comportamento faz.

Esqueça o anti-virus. O que realmente garante um computador livre de malware é o comportamento do usuário. Por um lado é o que eu vivo repetindo para meus clientes e amigos: anti-virus só te protege de ameças conhecidas. Ele não te protege de um vírus que foi criado uma hora atrás na Índia e chegou rapidamente ao seu computador pela Internet. Eu não vou deixar de usar nem de recomendar o anti-virus por causa disso, claro, mas ele é a segunda linha de defesa.

A primeira é o bom senso.

E não, não é porque eu sou um Power User. Eu notei que basta o bom senso acompanhando a situação nos computadores de minhas irmãs, que são usuárias bem "comuns".

Eu não instalei anti-virus nos computadores de ambas, para melhorar o desempenho (um anti-virus residente pode deixar o PC perceptivelmente mais lento), e há mais de um ano não aparece um parasita sequer nas máquinas delas, de nenhum tipo.

No passado, mesmo com anti-virus instalado, de vez em quando eu tinha que limpar uma colônia de parasitas do PC da minha irmã mais velha, Mas ela acabou aprendendo a lição e deleta sem ler todo e-mail com anexos fúteis e não é mais idiota de clicar em links oferecidos por e-mail. Talvez tenha sido porque eu propositalmente deixava o computador dela assim, lento e problemático, por semanas.

Mas talvez ela simplesmente tenha adquirido bom senso :)

3 comentários:

  1. Jefferson, essa tua recomendação vale também para um anti-spyware? Quero dizer: mesmo não instalando nenhum programa anti-vírus nos computadores das tuas irmãs de vez em quando você faz uma varredura com um anti-spyware, né? Eu digo isso porque semanalmente passo 3 diferentes programas anti-espiões no meu PC e sempre encontro algo, mesmo sendo cauteloso na navegação ;)

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  2. Bom seria se o bom senso fosse vendido na farmácia. Assim eu adquiria algum pros meus familiares e me pouparia de desinfectar seus computadores de tempos em tempos.

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  3. VR5,

    Minhas irmãs usam o PC basicamente para jogar conversa fora. A mais velha tem me surpreendido ultimamente, passando seu tempo na Wikipedia e não no Orkut, mas essa é a exceção e não a regra. Como não há nada de importante nos computadores delas e a segurança do XP é razoável (o que protege minhas máquinas de uma invasão vinda das máquinas delas) eu não esquento minha cabeça com isso.

    Minhas irmãs não visitam sites de pornografia (eu ficaria surpreso se visitassem), nem sites de cracks.

    A única inspeção que faço é "manual". Quando me pedem ajuda para alguma coisa aproveito para ver a lista de tarefas em execução e dar uma olhada no MSConfig. Como 90% dos parasitas não sabe se esconder direito, ficam visíveis para quem sabe o que deveria estar lá e o que não deveria.

    Os outros 10% são mais espertos e poderiam passar pela minha inspeção. Você está certo de rodar um anti-spyware de vez em quando. Eu não faço isso na máquina delas porque o que está lá não vale o trabalho do parasita. Me preocupa mais o tipo de informação pessoal que minha irmã mais nova pode dar voluntariamente sobre nossa família em um chat do que o que um parasita pode obter analisando navegação ou fuçando arquivos nos PCs das duas.

    E na minha máquin eu só rodo anti-spyware se desconfiar de algo. Geralmente, atividade de rede que não deveria estar acontecendo.

    Ainda assim, o único anti-spyware que utilizo é o Hijack This, que apenas lista o conteúdo de todos os possíveis lugares do micro onde um parasita poderia estar instalado (um MSconfig turbinado)e deixa para o técnico a tarefa de reconhecer se é parasita ou não. Não gosto de ferramentas automáticas como o Spybot. São paranóicas demais.

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